A ruptura mais comum do corpo é a do m. supraespinhal, frequentemente devida ao fornecimento falho de sangue. Por causa disso o músculo degenera cedo. Normalmente não dói no momento da ruptura, mas o paciente sente fraqueza ao fazer uma abdução da articulação do ombro. As dores costumam aparecer dias depois da ruptura, embora varie muito de pessoa para a pessoa. O teste do drop-arm pode indicar uma ruptura do m. supraespinhal. A ruptura do m. supraespinhal é fácil de apalpar, aparece como uma depressão no meio do músculo.
Causa: M. supraespinhal tem um fornecimento de sangue falho, algo que aumenta os riscos de processos degenerativos no músculo. Outro fator é que o m. supraespinhal é esmagado entre o úmero e o acrômio da escápula. Trabalhos repetitivos e abduções da articulação do ombro frequentes (prática de certos esportes) aumentam a fricção entre os ossos, e o tendão pode inchar. Artrose da articulação acromioclavicular com osteófito que reduz o espaço no arco coracoacromial pode gerar uma tendinite na área, o que causa um aumento do atrito no tendão, principalmente na abdução da articulação do ombro.
Tratamento: Em jovens, é possível fazer uma cirurgia com sutura. Em idosos e adultos, a cirurgia não é tão recomendada. Reabilitação por meio de atividades e treinos dos outros músculos do grupo muscular manguito rotador pode aliviar o m. supraespinhal. A massagem é muito bom para prevenção porque estimula a circulação de sangue no m. supraespinhal.
Texto escrito pelo Nils Bergqvist 07/08/2023.
Ruptura do m. supraespinhal. Imagem comprada no Adobe Stock.