O estresse é um nome dado a uma reação que temos em situações verdadeiros ou imaginarias de medo. É um processo biológico muito antigo é completamente normal. Fisiologicamente falando é o nosso cérebro que estressa ou desestressa, principalmente uma parte chamada o hipotálamo. Uma reação de estresse pode liberar hormônios como adrenalina ou noradrenalina pelas glândulas suprarrenais (são hormônios parecidos). Estes dois hormônios costumam ser classificados como rápidas no sentido que o efeito deles é imediato. O coração bate mais rápido, as pupilas abrem e o fígado libera glicose para ter acesso à energia. Se a gente encontra um animal feroz na floresta, é preciso decidir se a gente luta ou foge. A reação do estresse fornece ambas as alternativas. Quando o coração bate mais rápido, ele fornece mais sangue aos músculos (e com isso mais oxigênio e nutrientes), preparando a pessoa para lutar com o animal ou fugir dele. O corpo então diminui reações menos importantes nesta situação, como a digestão, a sexualidade e as habilidades de movimentos finos, como os executados pelas mãos. Mas os efeitos também são eliminados rapidamente assim que a liberação pelos suprarrenais cessa quando o perigo é afastado. Podemos chamar esta reação de estresse rápido e forte.
Um outro hormônio de estresse é o corticoide que também é liberado pelas glândulas suprarrenais. Este hormônio é que faz você acordar e ter vontade de fazer as atividades durante o dia. Ele age muito mais lento e com menos vigor comparado com a adrenalina e a noradrenalina. Podemos chamar esta reação de estresse lento, mas de longa durabilidade. Porém, ele pode ser perigoso para a saúde em doses grandes e contínuas. Um cortisol elevado por muito tempo leva a uma variedade grande de problemas de saúde. Principalmente síndromes psiquiátricas e problemas cardíacos. Um nível de cortisol normal é o que chamamos de estresse saudável. O que chamamos de estresse nociva é um nível acima do normal. Um outro grande problema causado pelo estresse nocivo é o mau funcionamento do aparelho digestivo. O estômago produz, pelo menos inicialmente, mais ácido, que leva ao refluxo, dispepsia ou até a úlceras. Durante um processo de contínuo estresse, o estômago começa a parar de produzir os ácidos necessários para a digestão, piorando a capacidade de aproveitar os nutrientes dos alimentos. Nesse caso, não adianta ingerir mais nutrientes, minerais ou vitaminas porque o problema não é a falta deles, mas a capacidade de tirar os nutrientes da comida. Quando a situação de estresse acaba, o corpo em geral volta ao um estado normal.
Tem medicação para tratamento de estresse, as vezes é necessário. Mas uma das maneiras mais efetivas e mais saudáveis de diminuir o estresse, é fazer exercício físico, que libera hormônios de bem-estar. A atividade física também pode trazer um contexto social ou um escape de preocupações mentais, além de perder peso e se sentir melhor. Também melhora a qualidade de sono e a disposição durante o dia. Meditação e exercícios de respiração também são formas eficazes de diminuir o estresse. Uma outra maneira de combater os efeitos do estresse é a massagem. Massagens leves liberam o hormônio ocitocina. A ocitocina é provavelmente o hormônio mais antiestresse que tem. Ele provoca melhores relacionamentos, maior curiosidade e perda de medo para mencionar alguns efeitos maravilhosos. Por isso, é chamado o hormônio do amor.
Texto escrito pelo Nils Bergqvist 18/07/2023.
Alongamentos e exercícios ao ar livre são excelentes para combater o estresse. Imagem comprada no Adobe Stock.