O esqueleto é o que possibilita o nosso movimento. Ele cria a alavanca para a musculatura, protege os órgãos (coração, pulmões, etc.), contém um estoque de minerais e produz sangue. No total, o esqueleto contém, em média, 206 ossos e é responsável por cerca de 20% do peso total do corpo. Para ele ter as características necessárias, isto é, dureza e elasticidade, é preciso principalmente dois componentes. Um componente não orgânico constituído por minerais, cálcio e fosfatos e um orgânico formado por fibras colágenas. Boa parte do esqueleto é composta por uma camada compacta por fora e uma esponjosa por baixo dela. Chegando mais ao fundo, o esqueleto tem mais ar e menos osso e bem no centro fica a medula óssea, que produz os glóbulos de sangue. Em volta do osso há uma camada fibrosa chamada periosteo, muito rica em nervos e sangue. E é através dela que os músculos se fixam no esqueleto. Os nervos e os vasos sanguíneas entram no esqueleto em caminhos chamados o sistema Havers.
O material original do esqueleto num feto é o tecido conjuntivo. Antes de passar a ser osso esse material é transformado em cartilagem. Os osteoblastos, células que criam o osso, calcificam este tecido e são os responsáveis pelo nosso crescimento. A atividade dos osteoblastos é diretamente ligada ao trabalho que o esqueleto tem que fazer o dia a dia. A produção deles aumenta quando o osso sofre qualquer força externa como, por exemplo, andar ou levantar peso na academia. Quando isso acontece, o osso se adapta ao trabalho que tem que fazer, engrossando e fortalecendo. Por isso, a melhor maneira de combater a osteoporose é fazer atividades físicas.
Texto escrito pelo Nils Bergqvist 18/07/2023.
O esqueleto visto de três ângulos. Imagem comprada no Adobe Stock.